Bolsonaro dice que Brasil mantendrá relaciones comerciales con Irán

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Bolsonaro asegura Brasil mantendrá comercio con Irán pese tensiones

El presidente de Brasil, Jair Bolsonaro, aseguró este martes que su país mantendrá las relaciones comerciales con Irán pese al aumento de las tensiones entre la nación persa y Estados Unidos.

‘Tenemos comercio con Irán, y vamos a continuar ese comercio’, dijo el mandatario a la prensa en su residencia oficial en esta capital, donde también dejó en claro que ‘Brasil repudia el terrorismo en cualquier parte del mundo’.

Irán es el principal socio comercial de Brasil en Medio Oriente y, de acuerdo con datos del Ministerio de Economía, en 2018 sus exportaciones a esa nación ascendieron a 2 mil 260 millones de dólares, con particular destaque en productos agrícolas como carne, soja y maíz.

El alza en las tensiones entre Estados Unidos e Irán por la muerte en Bagdad, el pasado 3 de enero, del comandante de la Fuerza Quds de la Guardia Revolucionaria, general Qasem Soleimani, a causa de un ataque aéreo ordenado por el presidente Donald Trump ha salpicado a otros países.

La cancillería brasileña informó que el Gobierno iraní convocó a su encargada de negocios en Teherán para discutir acerca de las declaraciones oficiales del Gobierno de Bolsonaro sobre la muerte del militar, acción que respaldó como parte de la política de la administración Trump ‘en su lucha contra el flagelo del terrorismo’.

‘La conversación, cuyo contenido es reservado y no será comentado por Itamaraty (cancillería brasileña), transcurrió con cordialidad, dentro de la práctica habitual de la diplomacia’, explica un mensaje enviado a los medios en relación con el encuentro.

Soleimani, considerado uno de los más eficientes militares iraníes, murió como resultado de un ataque de drones estadounidenses en las inmediaciones del aeropuerto de la capital de Iraq.

Junto al militar iraní murió el subcomandante de las Unidades de Movilización Popular de Iraq, Abu Mahdi al Mohandes, figuras consideradas clave en la lucha contra el grupo terrorista Estado Islámico.

Prensa Latina


Bolsonaro diz que quer manter relações comerciais com Irã

O presidente Jair Bolsonaro disse hoje (7) que o Brasil pretende manter as relações comerciais com o Irã e afirmou que repudia o terrorismo. «Nós repudiamos o terrorismo em qualquer lugar do mundo e ponto final. Temos comércio com o Irã e vamos continuar esse comércio», disse, ao deixar o Palácio da Alvorada na manhã desta terça-feira.

Na semana passada, o governo brasileiro manifestou seu apoio «à luta contra o flagelo do terrorismo». A nota do Ministério das Relações Exteriores foi divulgada um dia após a ação ordenada pelo presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, ter matado Qassem Soleimani, principal general iraniano e considerado por muitos analistas como o segundo homem mais poderoso do governo iraniano. O ataque ocorreu nas proximidades do Aeroporto de Bagdá, capital do Iraque. O Itamaraty, entretanto, não comentou a morte do general iraniano, mas condenou o ataque à embaixada dos Estados Unidos em Bagdá, ocorrido dias antes.

Nesta semana, o Ministério das Relações Exteriores do Irã convocou os representantes diplomáticos brasileiros a comparecerem à chancelaria iraniana para explicar o teor da nota divulgada no último dia 3. A convocação foi atendida pela encarregada de Negócios do Brasil em Teerã, Maria Cristina Lopes.

Bolsonaro também disse hoje que vai conversar com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, sobre a possibilidade de pedir uma reunião com os diplomatas iranianos no Brasil. Para o presidente, o governo tem que ter a capacidade de se antecipar a problemas.

No final da manhã, Bolsonaro esteve reunido com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, e com os comandantes das Forças Armadas, no Ministério da Defesa.  Em conversa rápida com jornalistas depois da reunião, Azevedo disse que a pauta do encontro foi aberta e que conversaram sobre a conjuntura internacional, regional e nacional, mas não especificou o que foi tratado sobre as relações com o Irã.

EBC


Itamaraty diz que Suleimani era general; Bolsonaro nega

O presidente Jair Bolsonaro e o Itamaraty não conseguem chegar a um acordo sobre a patente do comandante iraniano Qassim Suleimani, morto por determinação do presidente americano, Donald Trump, na sexta-feira (3).

Bolsonaro afirmou na segunda-feira (6) que Suleimani «não é general». Ele não deu maiores detalhes nem explicou de onde havia tirado a informação.

«Graças a Deus, pelo que parece, a questão lá dos Estados Unidos e Iraque, do general lá que não é general e perdeu a vida (Soleimani), não houve… O impacto não foi grande (no preço do petróleo)», disse Bolsonaro, na saída do Alvorada.

Já o ministério das Relações Exteriores, em circular telegráfica enviada a diplomatas, chama Suleimani de general.

«Rogo a vossa excelência não comparecer a nenhuma cerimônia em memória do general Qassim Suleimani, ex-comandante da Força Quds iraniana, e de Abu Mahdi al-Muhandas, ex-chefe da milícia Kataib Hizbullah, nem assinar livro de condolências em suas homenagens», diz a circular.

O Tempo


Bolsonaro diz que conversará com Ernesto Araújo sobre pedido de explicações do Irã

O presidente Jair Bolsonaro afirmou nesta terça-feira que irá conversar com o ministro das Relações Exteriores, Ernesto Araújo, para decidir o que fazer após o Irã pedir explicações à diplomacia brasileira sobre o posicionamento do Brasil frente aos acontecimentos, no Iraque, que culminaram com a morte do general iraniano Qassem Soleimani. Bolsonaro reafirmou repúdio ao terrorismo «em qualquer lugar do mundo» e disse que pretende manter comércio com o país persa.

— Estou aguardando o que haverá após essa convocação aí. Nós repudiamos terrorismo em qualquer lugar do mundo e ponto final — disse Bolsonaro, ao deixar o Palácio da Alvorada.

Como reação ao episódio, o Itamaraty divulgou uma nota, na última sexta-feira, respaldando indiretamente o assassinato do militar pelos Estados Unidos. O órgão condenou várias vezes o terrorismo e, sem citar nomes, usou uma linguagem diplomática para demonstrar que, para o governo brasileiro, o general iraniano e a própria Guarda Revolucionária poderiam ser classificados como terroristas.

Como o embaixador do Brasil naquele país, Rodrigo Azeredo, está de férias, a encarregada de negócios da embaixada, Maria Cristina Lopes, representou o governo brasileiro na reunião no Ministério das Relações Exteriores iraniano. O encontro foi confirmado pelo Itamaraty, mas o teor da conversa não foi revelado.

Ao ser questionado novamente sobre o assunto, o presidente disse que antes de comentar irá conversar com Araújo:

— O Ernesto está fora do Brasil. Chegando aqui, vou conversar com ele. Eu costumo não conversar sobre certos assuntos sem antes ouvir o respectivo ministro.

Sobre a possibilidade do Brasil tomar atitude semelhante com o Irã, respondeu:

— Temos comércio com Irã e vamos continuar nesse comércio.

Bolsonaro não revelou detalhes da conversa da encarregada de negócios com a Chancelaria iraniana:

— Se tivesse recebido, não ia falar, com todo respeito a você. Tem certas coisas que eu não posso falar, que a imprensa atrapalha. Eu não posso ter uma agenda aberta. Eu decido questões de interesse nacional que, se eu tornar público, interfere na Bolsa, por exemplo. Me reservo o direito de estadista, de presidente do Brasil, de não discutir esse assunto. Eu quero saber uma coisa: o Irã adotou alguma medida contra nós? Eu acho que não.

Bolsonaro também não quis comentar sua declaração, na segunda-feira, de que Soleimani não era um general:

— General? Não, não, isso daí…Mais alguma pergunta aí?

O presidente igualmente não revelou se trataria do assunto na reunião marcada com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo, na manhã desta terça.

— Tenho uma amizade, conheço o Fernando desde 1974. Discutimos tudo. Nós só não dormimos junto.

O Globo


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