Brasil | Bolsonaro dice que a los afectados por inundaciones les faltó «visión de futuro»

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Para Bolsonaro, les faltó «visión» a quienes hicieron sus casas en zonas inundables

Los habitantes de San Pablo que construyeron sus casas en zonas inundables y que ahora están afectados por el temporal que ya dejó una veintena de muertos no tuvieron “visión de futuro”, aseguró el presidente de Brasil, Jair Bolsonaro.

Durante una visita a las zonas de San Pablo que más sufrieron las lluvias torrenciales de la semana pasada, Bolsonaro desató la polémica al considerar que a algunos de los afectados les «faltó visión de futuro» después de construir sus casas.

Bolsonaro reconoció que la situación irregular de esas construcciones, unas 26 millones según el Ministerio de Desarrollo Regional, se debe a la «necesidad» de los habitantes.

Y prometió que el Gobierno central hará lo «posible» para satisfacer las demandas de las autoridades locales, según informó el diario O Globo, citando por la agencia DPA.

Pero el Ejecutivo ya rechazó –a través del ministro de Desarrollo Regional, Rogelio Marinho- el pedido del gobernador de San Pablo, Joao Doria, de una partida de 470 millones de reales (89 millones de dólares) para la construcción de obras anti inundaciones.

Para Marinho, el pedido de Doria no hace frente al momento actual, que no es otro, dijo, que «cuidar a las personas» con «acciones de emergencia», por lo que queda en manos de los alcaldes la decisión de cuáles son las «necesidades» de cada ayuntamiento.

Con respecto a la situación de irregularidad en la que se encuentran muchas de estas construcciones afectadas, cuando no arrasadas, el ministro admitió que no es un problema que pueda resolverse de un día para otro.

«Casi la mitad de las edificaciones de todo el país están en situación de irregularidad» y esto «es fruto de más de cien años de ocupación forzosa. No es un problema de ahora», afirmó.

Al menos 24 personas –entre ellas 8 niños- murieron por las fuertes lluvias y los desprendimientos de tierra que generaron, tras varios días cayendo con fuerza en algunas regiones del estado.

Varios arroyos y ríos se desbordaron en al menos 11 municipios del Gran San Pablo, la región metropolitana más poblada de Sudamérica con 20 millones de habitantes.

Télam


Bolsonaro diz que faltou ‘visão de futuro’ a atingidos por chuvas em SP

O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou ontem considerar que «faltou alguma visão de futuro» por parte de «quem construiu» residências nas áreas de risco das cidades atingidas pelas chuvas em São Paulo.

Desde a última sexta-feira (28), o dilúvio provocou um rastro de destruição em municípios de SP e provocou a morte de pelo menos 24 pessoas. Somente em Franco da Rocha foram oito óbitos registrados.

«A visão [aérea, do rastro de destruição] é algo que nos marca. Muitas áreas onde foram construídas residências, faltou obviamente alguma visão de futuro por parte de quem construiu.

Bem como por necessidade também, as pessoas fazem nessas áreas de risco», declarou o presidente. Na manhã de hoje, Bolsonaro sobrevoou a região ao lado de seis ministros e, após desembarcar, teve um encontro com prefeitos para debater possíveis medidas de assistência do governo federal às cidades prejudicadas. A agenda ocorreu em Francisco Morato.

«Nos apresentamos aos prefeitos para mostrar o que podemos fazer, o que nós temos à disposição para minorar o sofrimento das pessoas. Lamentamos as mortes. Sabemos que muitas vezes as pessoas constroem a sua residência por necessidade em local que dez, 20, 30 anos depois, o tempo leva a desastres.»

O chefe do Executivo federal se comprometeu a liberar verbas emergenciais. Os valores, no entanto, ainda não foram definidos.

«No tocante ao montante [dinheiro que será destinado aos municípios], obviamente os prefeitos, alguns já tomaram providência, apresentam suas necessidades e nós aqui faremos todo o possível para atendê-los.»

O ministro do Desenvolvimento Regional, Rogério Marinho, explicou que «os prefeitos vão dizer qual é a necessidade de cada prefeitura».

«Nós estamos recebendo as reivindicações de cada prefeito e nós vamos atender todas essas reivindicações, todas elas, de acordo com a necessidade de cada município. Essa é a primeira etapa. A segunda etapa é a recuperação da infraestrutura e nós vamos trabalhar em conjunto para fazer o mesmo.»

Marinho também disse ter desconsiderado um pedido feito pelo governador João Doria (PSDB), que enviou ofício ao governo federal requisitando R$ 470 milhões por causa das chuvas.

Segundo o ministro, o pleito foi feito para obras regulares de infraestrutura e não deveria ter sido encaminhada por ofício agora, e sim por meio de um pedido de orçamento da União no ano anterior à execução —ou seja, este ano apenas para obtenção dos recursos em 2023.

Ao ser questionado sobre quanto de recursos estariam disponíveis para as prefeituras de São Paulo, Marinho afirmou que Bolsonaro já havia assinado medida provisória para regiões afetadas pelas chuvas.

De acordo com o ministro do Desenvolvimento Regional, seriam 700 milhões de reais para o Ministério da Cidadania, pouco mais de 400 milhões de reais para Infraestrutura e mais 550 milhões de reais para o seu ministério. Marinho disse que Bolsonaro já se colocou à disposição para alocar mais recursos se houver necessidade.

Chuvas deixaram ao menos 24 mortos

Em boletim divulgado na tarde de ontem, a Defesa Civil de São Paulo informou que subiu para 24 o número de mortes em decorrência das chuvas que atingiram o estado. Os três novos óbitos confirmados foram computados na cidade de Franco da Rocha, que agora tem oito mortes registradas. Com isso, o município continua sendo o com maior número de vítimas em todo o estado.

Os dados do boletim da Defesa Civil ainda apontam a existência de oito crianças entre as vítimas em todo o estado. Outras sete pessoas estão feridas e 11 são dadas como desaparecidas.

Uma das áreas mais afetadas no estado é o noroeste da Grande São Paulo, que compreende, além de Franco da Rocha, as cidades de Caieiras, Francisco Morato e Várzea Paulista.

Em várias regiões do estado, há ocorrências de «alagamentos, queda de árvores, quedas de muros e deslizamentos de terra; além de interdições totais ou parciais em rodovias».

UOL

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